A tua tarefa é a de representar corretamente a personagem que te foi confiada.
Quanto a escolhê-la, depende de outro.
Epicteto
No site http://www.latusa.com.br/ é possível ler 3 textos que abordam o feminino de forma que, ao ler, mulher nenhuma sai imune.
Miller aborda em um de seus cursos a identidade e a alteridade feminina.
Muitos de nós já vimos amigas próximas entrarem num relacionamento e passar a defender conceitos que, antes, se mostravam contra.
Ele pondera que isso ocorre porque do lado feminino seria como se o ideal passeasse no mundo, circulasse no exterior, e a mulher o adotasse daquele a quem ama, logo, dependeria de quem ocupasse esse lugar. Portanto, uma verdadeira metamorfose ambulante.
Isso explicaria os gastos e esforços de uma mulher na arte de seduzir, de se fazer desejar e moldar-se às condições de desejo do homem que ela consente amar, assim como, as abnegações e sacrifícios de que é capaz para se manter eleita.
A ameaça da perda do amor é algo que facilmente pode deprimir uma mulher. Essa é uma observação de Freud. Quem diria, nós mulheres, em pleno séc XXI... tão independentes...
É um desafio concentrar-se em nós mesmas, quebrar dentro de nós essa estrutura tão arraigada do feminino.
Entender esse mecanismo pode ser uma inspiração para olharmos dentro de nós mesmas. Não sejamos vazias, cheias de lamentos! É preciso alimentar a mente, ter sonhos e trilhar um caminho concreto para realização pessoal. Procurar fugir um pouco do Outro.
